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O procurador Deltan Dallagnol divulgou um vídeo nas redes sociais com estrelas da Lava Jato iniciando uma campanha para a permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, nas mãos de Sérgio Moro, no Ministério da Justiça. No Congresso, a Comissão Especial que analisa a Medida Provisório 870 determinou que o órgão, que sempre esteve sob responsabilidade do Ministério da Fazenda, continue na pasta da Economia, sob a batuta de Paulo Guedes.
Dallagnol abre o vídeo dizendo que "retirar o Coaf do Ministério da Justiça é enfraquecer o combate a corrupção". Na sequência, o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, faz sua declaração.
"Qualquer restrição à investigação, eu não vejo com bons olhos. Quem quer restringir e porquê? Quer proteger alguém?", diz.
João Pedro Gebran Neto, desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), colegiado que analisa os recursos das sentenças da 13ª Vara Judicial de Curitiba, onde Moro atuou, e a juíza federal, Gabriela Hardt, que confessou ter usado a sentença do atual ministro como base para condenar Lula no processo do Sítio de Atibaia também aparecem no vídeo.
A produção do vídeo ficou a cargo do Instituto Mude, uma associação privada que se classifica como organização de defesa de direitos sociais, sediada em Curitiba, na rua Voluntários da Pátria, 540, no centro, ao lado do prédio da Justiça Federal.
O CNPJ da associação está em nome de Fábio Alex Oliveira, que na rede social Linkedin diz atuar a 4 anos e seis meses como Diretor Comercial na Evangélico Saúde. Bacharel em Teologia, o diretor da associação também diz ter atuado por 5 anos - entre fevereiro de 2000 e janeiro de 2005 - como Engenheiro Militar do Exército Brasileiro.
Restringir a atuação da Receita Federal é ser contra o combate a corrupção. Assine o abaixo-assinado: https://t.co/MvPYgMY7VL pic.twitter.com/1jvPxAWbm1
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 17 de maio de 2019