A reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que tenta ler o do parecer da reforma da Previdência foi suspensa por volta das 18h25 desta terça-feira (9) após um tumulto entre os parlamentares governistas e da oposição. No meio da confusão, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) começou a gritar que havia um parlamentar armado entre eles, em referência ao líder do PSL, Delegado Waldir (PSL-GO).
Prestes a leitura do parecer pelo relator Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), um tumulto entre parlamentares teve início. Nesse momento, deputados contrários à reforma foram até a mesa do presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), questionando o fato de não poderem apresentar mais uma questão de ordem.
O Regimento Interno da Câmara proíbe expressamente “porte de arma de qualquer espécie nos edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar, além de contravenção, o desrespeito a esta proibição”.
Após o tumulto, deputados governistas disseram à imprensa que Waldir portava apenas um coldre (artefato utilizado para guardar a arma na cintura). O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), no entanto, afirmou que ele portava, sim, uma arma, e que teria a entregado a outra pessoa. A jornalistas, o parlamentar mostrou o coldre vazio e ainda provocou: "Aqui é calibre 17!".
O blog tentou contato com Delegado Waldir, porém ele deixou a CCJ e não mais retornou.
A sessão foi retomada as 1845 com a leitura do relatório.