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De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha desta terça-feira (9), a demora para a exoneração do ex-ministro da Educação, Ricardo Vélez, o acabou favorecendo. Caso saísse antes de completar 90 dias no cargo, o ex-ministro teria que devolver aos cofres públicos os R$ 61 mil que recebeu de auxílio-mudança.
Para complicar ainda mais a situação, com o prazo cumprido, o ex-ministro ganhou o direito de receber cerca de R$ 60 mil para fazer a mudança de volta, caso retorne à cidade de Londrina, no Paraná, onde dava aulas.
A exoneração de Vélez, já era dada como favas contadas há semanas. Crises sucessivas na pasta vinham expondo uma disputa entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho.
A jornalista Eliane Cantanhêde chegou a anunciar a sua demissão, em uma ‘barrigada’ (gíria para erro no jornalismo) histórica na sua conta do Twitter.
“Acabo de anunciar no GloboNews Em Pauta: Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Velez Rodrigues. Os motivos são óbvios.” A própria Cantanhêde, em artigo publicado no domingo (7), afirmou considerar um mistério o fato de Vélez ainda estar no governo. “E esse mistério fica ainda pior porque Bolsonaro já tinha decidido a demissão antes da viagem a Israel, mas preferiu ficar fritando o ministro em público do que fazer o que tinha de fazer. Por fim, avisou na sexta que pretende defenestrá-lo amanhã. Avisar três dias antes, pela mídia, que pretende demitir alguém?!”, indagou a colunista. Talvez esteja aí, nos R$ 120 mil de bônus, a resposta para o enigma.Acabo de anunciar no GloboNews Em Pauta: Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Velez Rodrigues. Os motivos são óbvios.
— Eliane Cantanhêde (@ECantanhede) 28 de março de 2019