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Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) apresentarem requerimentos à Câmara dos Deputados e uma ação à PGR (Procuradoria-Geral da República) para que o general Carlos Alberto Santos da Cruz, ministro da Secretaria de Governo, explique a origem e responsabilidade pela produção de um vídeo alusivo à ditadura militar veiculado pelo WhatsApp oficial da Presidência da República, no dia 31 de março de 2019.
Na ação do PSOL à PGR, o partido pede que seja apurado a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro sobre o fato. O partido toma por base a fala do vice-presidente Hamilton Mourão, que afirmou ser de responsabilidade do presidente a ordem para produção do vídeo apócrifo.
Para Kokay os fatos são graves e merecem esclarecimentos por parte do Governo sobre se recursos públicos bancaram a produção do conteúdo. Valente advoga que quando um governo se coloca em posição de uso antiético e inconstitucional de uma ferramenta de comunicação, deve inevitavelmente dar explicações ao Congresso.
No requerimento de Kokay o pedido é de convocação de Santos Cruz à Câmara, que, caso seja aprovado o ministro é obrigado a comparecer ao parlamento.
No domingo a assessoria de imprensa do Planalto afirmou que não iria se pronunciar. "Sobre o vídeo a respeito do dia 31 de março, ele foi divulgado por meio de nosso canal oficial do governo federal no WhatsApp. O Palácio do Planalto não irá se pronunciar", limitou-se a dizer de forma autoritária a nota do governo.
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