Escrito en
POLÍTICA
el
A escola particular Poliedro, em São José dos Campos, interior de São Paulo, que demitiu um professor, esta semana, depois que ele foi flagrado criticando Bolsonaro em uma aula de geografia, já foi alvo de outra polêmica em outubro de 2018.
Três suásticas, símbolo do nazismo, foram pichadas nas paredes da escola, o que provocou revolta na maioria dos alunos. Eles protestaram contra o ato e pediram a expulsão dos responsáveis. À época, a direção da escola disse que puniu dois dos autores com suspensão e tentava apurar a identidade do terceiro.
Após a primeira pichação, um grupo de alunos fez cartazes explicativos a respeito do que foi o nazismo, mas eles foram arbitrariamente retirados pela direção da escola. Os estudantes fizeram ainda uma carta aberta repudiando a atitude dos colegas.
“Nós queremos que o colégio seja mais duro com as punições, já que o que vem sendo feito não é efetivo. Isso é muito sério e acontecer mais vezes só mostra que são necessárias medidas mais rígidas”, declarou a aluna Isabela Cisterna, de 20 anos. [caption id="attachment_172712" align="alignnone" width="450"] Foto: Arquivo Pessoal[/caption]“Uma suástica em uma escola é algo muito grave. Tentamos, depois da primeira vez, explicar aos alunos com cartazes, mas eles foram proibidos. Mas, se os alunos seguem pintando isso, eles precisam aprender a gravidade do que foi o movimento e do que isso representa. A escola precisa tomar uma medida mais rígida”, disse Cauan Coutinho, de 18 anos.
Justificativa
“Estamos vivendo um tempo de extremos e a escola sente isso, assim como o ambiente fora dela. Punimos os envolvidos e estamos com trabalhos em sala de aula para que os alunos entendam a gravidade de movimentos extremistas. Estamos em um clima de guerra política interna. Se tomarmos medidas mais radicais (contra os alunos), isso vai piorar”, disse o coordenador José Hélio de Moura. [caption id="attachment_172713" align="alignnone" width="500"] Foto: Reprodução[/caption]Com informações do G1