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Em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se recusou a dizer o que pensa sobre o quão a flexibilização da posse de armas de fogo pode aumentar os casos de feminicídio e de violência doméstica. Ela também não quis comentar as ameaças de morte sofridas pela deputada Alê Silva (PSL), que denunciou o "laranjal" do partido de Jair Bolsonaro.
Os assuntos foram levantados por Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Alice Portugal (PCdoB-BA), coautoras do requerimento que trouxe Damares à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
A respeito das armas, a ministra afirmou que suas impressões pessoais sobre o decreto de Bolsonaro não resolveriam o problema da violência contra a mulher, mas emendou, dizendo que homens também matam “com dentes, com mãos, com pau”.
Quanto ao caso de Alê Silva, Damares referiu-se à vítima como “uma deputada que eu amo”, mas ponderou que gostaria de não falar sobre o assunto.
“Nesse momento, o que ela precisa, de todos nós, é ser protegida e acolhida”, limitou-se.
Durante sua intervenção, a deputada Sâmia defendeu a exoneração do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, apontado como responsável pelo esquema denunciado pela parlamentar do PSL.