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Com o enfraquecimento de históricos quadros tucanos, o governador João Dória (PSDB) consolidou-se, após a eleição 2018, como a maior liderança da legenda e já pensa em mudar o nome do partido, como tática de promover o que chama de “faxina ética” . As informações são de Pedro Venceslau e Ricardo Galhardo, na edição desta segunda-feira (15) do jornal O Estado de S.Paulo.
Uma pesquisa encomendada por ele deve apontar quais estratégias serão adotadas após a convenção nacional da legenda, marcada para o mês de junho.
A tentativa de dar uma cara nova ao PSDB se dá em razão do fiasco eleitoral do partido no último pleito, quando o ex-governador paulista Geraldo Alckmin atingiu o pior resultado de um candidato tucano em corridas presidenciais.
A bancada da agremiação na Câmara dos Deputados, por sua vez, caiu pela metade.
A mudança de nome não é vista como prioridade por outras lideranças tucanas, mas a adoção de medidas duras contra nomes envolvidos em casos de corrupção estaria sendo defendida inclusive por Alckmin em conversas reservadas.
O ex-governador do Paraná Beto Richa e os ex-governadores mineiros Eduardo Azeredo e Aécio Neves (este, deputado federal) estariam na mira da “faxina”.
Os planos de Dória envolvem também o “expurgo” de desafetos, como o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que lhe fez críticas públicas e apoiou Paulo Skaf (MDB) na disputa que elegeu o tucano para comandar o Palácio dos Bandeirantes de 2019 a 2022.