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O PDT vai apresentar seu próprio projeto para reformar a previdência no Brasil, em contraponto à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do presidente Jair Bolsonaro (PSC). O partido já fechou questão para punir parlamentares que eventualmente votarem a favor do texto do governo e integra o movimento de unidade das legendas de oposição - que reúne também o PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede, e foi oficialmente lançado na última terça-feira (26).
Presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi diz que o texto alternativo está sendo discutido junto à bancada de deputados e senadores e às bases da sigla com a participação de Ciro Gomes, que disputou a Presidência da República em 2018.
O dirigente nega a resistência de parte da bancada quanto ao fechamento de questão, aprovada em congresso nacional do partido no último 18 de março.
Nota veiculada pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, em 21 de março, atribuiu aos deputados pedetistas Tabata Amaral (SP) e Mauro Benevides Filho (CE) a liderança de movimento que contestaria a deliberação partidária, a partir uma revisão da PEC de Bolsonaro.
Lupi é enfático, no entanto, ao reiterar a unanimidade para a deliberação partidária, pontuando que a proposta do governo “não tem conserto”. “Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.”
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