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O governo de João Doria vai implantar, através da Secretaria Estadual da Educação, sob comando de Rossieli Soares, em parceria com a Aliança, uma reunião de quatro organizações (Fundação Brava, Fundação Lemann, Instituto Humanize e Instituto República), a chamada Líderes Públicos.
O programa consiste em implementar um novo sistema de seleção de cargos de chefia na educação em São Paulo. A triagem começará por dirigentes regionais, que comandam grupos de escolas, e posteriormente se estenderá para diretores, vices e supervisores.
Segundo Soares, o processo acontecerá em duas etapas. Na primeira, ele e o secretário-executivo, Haroldo Corrêa Rocha, conversarão com cada um dos ocupantes dos cargos, onde serão avaliados os planos de trabalho que eles já elaboraram a pedido da nova gestão da pasta.
Em uma segunda etapa, os dirigentes passarão por uma entrevista conduzida por profissionais da Aliança que irá avaliar competências.
Com base no resultado das conversas e também no currículo e no histórico de realizações profissionais, a secretaria irá decidir se eles permanecem ou serão dispensados e deverão voltar aos seus cargos de origem, como os de diretor de escola, por exemplo.
Depois disso, diretores de escola não concursados passarão pelo mesmo processo. Quem está no cargo de diretor por concurso não passará pelo processo. O mesmo valerá para os supervisores de ensino —só os 621 diretores designados serão avaliados pelo programa.
Com informações da Folha