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POLÍTICA
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A Argentina celebrou neste domingo (24) o “Dia da Memória, da Verdade e da Justiça”, instituído pelo parlamento em 2001, como forma de prestar tributo aos 30 mil desaparecidos políticos da ditadura militar, que durou de 1976 a 1983.
No momento em que Jair Bolsonaro, fã do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, orientou que os quartéis comemorem o “aniversário” do golpe civil-militar de 1964 no dia 31 de março, Dilma Rousseff se manifesta em nome da democracia.
A ex-presidenta divulgou uma carta, nesta terça-feira (26), em homenagem às mães e avós da Praça de Maio. “A minha homenagem às vítimas da ditadura e ao povo argentino se expressa na forma de reconhecimento à bravura das mulheres do ‘Movimento das Mães e Avós da Praça de Maio’, às quais enviei a mensagem reproduzida abaixo”:
Porto Alegre, 24 de março de 2019
Queridas mães e avós.
Como todos os dias, há 40 anos, sua luta é um exemplo de dignidade e valentia.
Como todos os dias, há 40 anos, vocês nos ensinam que a luta contra o esquecimento, pela memória, pela verdade e pela justiça é a única condição para não repetir o nosso passado de ditaduras, morte e dor.
Vocês, mães e avós da esperança, nos fortalecem e nos animam neste momento difícil e desafiador que vive a América Latina.
Recebam meu abraço de solidariedade e amizade. Recebam meu compromisso de estar sempre com vocês, mães e avós da esperança e do amor.
Dilma Rousseff
Ex-presidenta do Brasil
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