Kim Kataguiri diz que reforma da Previdência de Bolsonaro "morreu"

Para o deputado federal do DEM, a reforma da Previdência, principal agenda de Bolsonaro, não será votada no Congresso devido à "catástrofe" que seria a articulação política do governo

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Em meio à crise entre o governo e o Congresso, o deputado federa Kim Kataguiri (DEM-SP), afirmou que a reforma da Previdência, principal agenda de Jair Bolsonaro, "morreu". "A reforma encaminhada pelo governo morreu, não tem chance de ser votada e aprovada", disse, nesta segunda-feira (25), em entrevista à Fábio Zanini, da Folha de S. Paulo. Para o líder do MBL, a articulação política de Bolsonaro é uma "catástrofe" e a proposta do governo de reforma da Previdência para os militares seria um impeditivo para a aprovação da matéria. "[A reforma da Previdência morreu] Principalmente pela questão dos militares, mas pelo conjunto da obra. Pela falta de tato do governo. No caso dos militares, dizer que a economia vai ser de R$ 90 bi, quando na prática vai ser de R$ 10 bi", explicou. A declaração do parlamentar vem um dia após a troca de farpas com a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso. Pelo Twitter, Kataguiri ironizou a postura do PSL com relação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e foi chamado por Joice de "moleque". A discussão entre os dois deu o tom do clima conflituoso entre a base do governo e o "centrão" do parlamento. Na entrevista, Kim Kataguiri disse que a conduta de Joice corresponde à "linha geral do governo". "Ela [Joice] não reconhece que o trabalho dela não está funcionando. E há um sentimento de que a única direita possível é a do Bolsonaro", pontuou.