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Com o objetivo de isolar ainda mais o ex-presidente Lula, a Polícia Federal (PF) decidiu, na semana passada, limitar o acesso dos advogados ao petista. De seis horas diárias, os advogados de defesa passariam a ter direito a apenas uma hora por dia com o ex-presidente, dividida em dois turnos de 30 minutos ao longo do dia, de acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Os advogados de defesa, no entanto, recorreram e a PF atendeu parcialmente à solicitação. Estendeu o período para duas horas diárias, mas limitou o acesso a dois advogados por dia.
A decisão faz parte de uma infinidade de medidas que prejudicam o ex-presidente. Em janeiro, a juíza Carolina Lebbos impediu os encontros entre Lula e Fernando Haddad, que é advogado, em qualquer dia da semana, e ainda as visitas de líderes religiosos às segundas-feiras.
A mesma juíza não deixou Lula sair da prisão para ir ao velório de seu irmão mais velho, Vavá.
No início de março, o ex-presidente foi autorizado a se despedir de seu neto de 7 anos, Arthur Araújo Lula da Silva, que morreu de meningite. Entretanto, Carolina Lebbos limitou a presença do ex-presidente no cemitério por apenas uma hora e meia, o que não é previsto legalmente.
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