Escrito en
POLÍTICA
el
Com o tema “Partido dos pobres, com os pobres e para os pobres”, o movimento Unidade Popular pelo Socialismo (UP) realiza neste final de semana (23 e 24) em Belo Horizonte seu 1º Congresso Nacional com o objetivo de aprovar a composição da nova Direção Nacional para ingressar com o pedido de registro do Estatuto do partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Leia também: Novo partido do campo progressista, Unidade Popular prega “mais militância nas comunidades, nas ruas, no meio do povo”
"A UP nasce da vontade consciente de centenas de militantes que não foram contaminados pela burocracia dos gabinetes e não tiveram medo de ir às ruas, praças, trens, metros, portas de escolas, universidades e fábricas, vilas e favelas e coletaram 1,2 milhão de assinaturas de apoio para a legalização do partido", disse à Fórum, Leonardo Péricles, de 37 anos, presidente da Comissão Nacional Provisória.
Para ele, o partido vem preencher uma lacuna no campo progressista diante de um cenário onde o fascismo ameaça a população mais pobre do país.
"Num momento que há uma absurda ameaça de intervenção dos EUA na Venezuela. No momento que o fascista Bolsonaro ameaça fazer uma reforma da Previdência, que irá roubar o direito de aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras. No momento em que milhões de brasileiros estão desiludidos com esta política que está aí, mas que ao mesmo tempo, uma grande parcela destes anseia por mudanças, vai se realizar o Congresso Primeiro Congresso do Partido Unidade Popular."
O congresso, que acontece na Escola Sindical 7 de Setembro da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na capital mineira, terá debates sobre a conjuntura internacional e nacional, a respeito de um ato Politico em Solidariedade a Revolução Bolivariana na Venezuela e buscará aprovar uma grande jornada de luta contra a reforma da Previdencia.
"A UP se propõe a ser um polo que contribua com a reorganização da esquerda no meio do povo pobre a partir de um programa revolucionário, mas que, ao mesmo tempo, dialogue com o povo. Quem devemos combater? O capital financeiro internacional e os muito ricos, as classes que dominam no Brasil, que carregam desde o período da escravidão o racismo, o machismo, o autoritarismo e principalmente a política anti-pobre que leva o Brasil a ser dependente, humilhado e saqueado como é hoje", declara Leonardo.
[caption id="attachment_167257" align="aligncenter" width="900"] Integrantes da UP em ato privatização da CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) do RJ (Divulgação)[/caption]
Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.