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Uma semana após ser indicada para ser o braço direito de Ricardo Vélez Rodriguez no Ministério da Educação, a educadora evangélica Iolene Lima anunciou sua saída da pasta pelo Twitter: "Hoje, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC", tuitou.
Iolene diz ter aceitado o convite diante de "um quadro bastante confuso na pasta". Antes de ser chamada para o cargo de secretária executiva, era diretora de formação da pasta. Ela também não voltará para essa função. O nome dela não teria agradado o governo, que não permitiu sequer que ela fosse nomeada, mesmo depois de anunciada pelo ministro. Segundo a jornalista Renata Cafardo, em seu blog no Estadão, o Planalto estaria buscando um nome forte para número 2 do MEC para tentar manter Vélez no cargo. Há mais de uma semana fala-se numa provável demissão do ministro, muito enfraquecido depois de disputas internas e medidas polêmicas. Apesar de evangélica, Iolene não tinha o apoio da bancada evangélica no Congresso. Ela foi indicada para o MEC por Luiz Antonio Tozi, ex-secretário executivo, também demitido.Aos meus amigos e colegas. pic.twitter.com/HfV4Ap1xlK
— Iolene Lima (@iolenemlima) 22 de março de 2019