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Na contramão do governo, o vice-presidente Hamilton Mourão se encontrou, nesta quinta-feira (7), com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas, e com outros sindicalistas em seu gabinete para assegurar que a reforma da Previdência “não vai retirar direito adquirido de ninguém”.
“Conversei com eles para desmistificar um pouco a questão da Previdência, de que quem tem direito não vai perder esse direito”, afirmou Mourão. Questionado se não era “incomum” receber adversários tão ferrenhos do presidente Bolsonaro, Mourão disse que assim é a democracia.
O vice presidente postou sobre o encontro na sua conta do Twitter e recebeu muitas criticas:
Mourão tem sido alvo de críticas constantes por parte de aliados do presidente Jair Bolsonaro, tanto de dentro quanto de fora do Brasil. Em entrevista à Folha, o ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, disse que o brasileiro "não é muito útil", "é desagradável" e "pisa fora da sua linha". Inicialmente, Mourão disse que não gostaria de entrar em atrito com o americano. Diante da insistência da imprensa, ressaltou que se considera "um cara legal". "É lógico que foram [injustas], né? Eu sou um cara legal, pô", ressaltou. Com informações do Estadão Conteúdo Leia também: Retirada de direitos do trabalhador pode elevar déficit da Previdência, alerta especialistaEntendo que o debate sobre necessários ajustes na legislação da #Previdência devem ser discutidos no Congresso Nacional, a quem cabe encontrar, pelo diálogo representativo da vontade popular, as melhores soluções para o País. Foi o que disse ao Presidente da CUT, Vagner Freitas.
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) 7 de fevereiro de 2019