Escrito en
POLÍTICA
el
Até o centrão, conhecido por seu fisiologismo natural, rejeitou a possibilidade de ocupar espaços na vice-liderança do governo na Câmara. A atitude é resultado de irritação com a falta de articulação política do Planalto com o Congresso.
Ficaram de fora da vice-liderança partidos como PRB, PSD, DEM e MDB. Com isso, a composição de seus parlamentares aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (25) é composta de deputados independentes das legendas, muitos dos quais já ocupam espaço na tropa de choque do governo.
Como ainda há espaços na vice-liderança, as siglas dizem que esperam alguma sinalização do Planalto —das nomeações em segundo escalão, por exemplo— para que haja mudança na decisão.
Partidos dizem que só acumulariam desgaste, sem nenhuma condição para de fato negociar com os parlamentares.
A articulação do Planalto com o Congresso tem sido alvo constante de críticas dos parlamentares. Um dos principais pontos de conflito é a nomeação de cargos de segundo e terceiro escalão nos estados.
A ideia do governo de criar um "banco de talentos" para que deputados façam indicações por meio de uma plataforma online caiu mal entre os parlamentares, que se dizem ofendidos com o discurso antipolítica adotado pelo presidente.
Além disso, condicionam a votação da reforma à apresentação do texto que mudará a lei da aposentadoria dos militares.
Com informações da Folha