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O secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, declarou, nesta quinta-feira (21), em apresentação para economistas de bancos em São Paulo, que o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que reduz de um salário mínimo (R$ 998 em 2019) para R$ 400 os valores iniciais pagos a idosos “vai no sentido de proteger os mais vulneráveis", disse.
"Na verdade, estamos antecipando o benefício pela vulnerabilidade desse cidadão. A condição que encontramos foi oferecer R$ 400 já aos 60 anos, o que dá um fôlego para essa pessoa. O efeito fiscal é negativo [gera mais despesa para o governo], mas a lógica da medida vai no sentido de proteger os mais vulneráveis", disse Bruno Bianco, em apresentação para economistas de bancos em São Paulo.
Hoje o BPC é pago a partir de 65 anos, mas com a proposta passa a 60 anos.
A proposta foi uma das que causou mais protestos nas redes sociais e na imprensa. Até o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cujo partido é apoiador de primeira hora da reforma da Previdência, considerou “desumano” fazer com que idosos miseráveis só possam receber um salário mínimo integral após os 70 anos.
O adiamento do recebimento de um salário mínimo pelo BPC dos 65 para os 70 anos foi criticado pelos economistas presentes ao encontro, que viram na alteração um ponto polêmico para a aprovação da reforma no Congresso. A sugestão dada aos membros do governo foi manter o pagamento de um salário mínimo a partir dos 65 anos.
Com informações do UOL