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Em meio à desarticulação política do governo no Congresso, deputados de oposição e do bloco de centro-direita, o Centrão, articulam uma forma de barrar a tramitação da Reforma da Previdência até que o Palácio do Planalto envie à Câmara dos Deputados o projeto com mudanças nas regras do regime de previdência dos militares.
Ao blog líderes comentam sobre a necessidade das duas reformas tramitarem juntas. O texto apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) trouxe mudanças significativas nas concessões de benefícios de assistência social, aposentadoria por invalidez e acúmulo de pensões.
As mudanças, como a que mexe no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a que iguala a idade de aposentadoria rural de homem e mulher, devem ser os dispositivos que mais sofrerão emendas de parlamentares.
O centrão surgiu em 2016 como um grupo informal e fisiológico composto pelo PR, PSD, PRB, PSC, PTB, SD, PHS, Pros, PSL, PTN, PEN e PT do B) sob o comando do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), hoje preso por corrupção. O grupo se dissolveu no Congresso e hoje opera de forma pulverizada em Brasília.
O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse nessa quarta-feira (20) que em até 30 dias o governo apresentará um projeto com mudanças para os militares. Porém, o temor entre congressistas é a pressão dos militares atrase o andamento da proposta.