Escrito en
POLÍTICA
el
Por Brasil de Fato
A assessora de comunicação do Instituto Lula, Nicole Briones, visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba (PR) nesta quinta-feira (14) e transmitiu um recado à militância que participa da Vigília Lula Livre, em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF):
“Especialmente para o pessoal que está aqui na Vigília, para quem está no partido ou não está organizado, mas que defende o que ele representa, o Lula pediu para a gente explicar ao povo por que a gente defende tanto Lula Livre. Ou seja, porque ele é inocente, porque não apresentaram nenhuma prova até hoje”.
Briones contou que a conversa girou em torno dos temas internet e redes sociais – área em que ela trabalha, no Instituto. “Ele continua com a cabeça muito boa, sempre pensando o Brasil, sempre muito acelerado”, brincou. “É tanta informação que parece que foram dois dias de reunião, mas foi apenas uma hora, que é o tempo da visita”.
Ausência de provas
Durante a conversa com os militantes, a assessora ressaltou a necessidade de superar o slogan e as palavras de ordem e levar informações às pessoas que não estão convencidas da inocência da Lula.
“Ele pediu para a gente dialogar mais, e não ficar só dizendo Lula Livre. Ir além, explicar que não tem provas contra ele. Lembrar que ele tinha 40% das intenções de voto [para a Presidência da República] mesmo preso”, disse. “A gente precisa apontar as falhas nas sentenças do Sérgio Moro e da Gabriela Hardt e mostrar que ele é um perseguido da justiça. E que foi perseguido para não voltar a ser presidente”.
Antes de se despedir, Briones enviou um último recado: enquanto não houver provas, o ex-presidente não se calará, mesmo que proibido de dar entrevistas, e continuará defendendo o povo e reafirmando sua inocência da maneira que for possível.
Assistam ao vídeo:
Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.