Trata-se de um desdobramento da Operação Lava Jato e investiga recebimento de dinheiro da Odebrecht sem declarar à Justiça Eleitoral.
Conforme delações de executivos da empreiteira, Mansur teria recebido R$ 550 mil, dos quais R$ 300 mil doados pelo departamento que pagava propina e R$ 250 mil de doação oficial realizada pela empresa Agro Energia Santa Luzia.
O inquérito tinha sido arquivado em agosto de 2018, por iniciativa do ministro Gilmar Mendes. No entanto, a Procuradoria-Geral da República recorreu.
Nesta terça, Ricardo Lewandowski, presidente da Segunda Turma, desempatou o recurso e deu 60 dias para a PGR finalizar as apurações. O ministro decidiu, ainda, mandar as investigações para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, porque Mansur não tem mais foro privilegiado.
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