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A viagem que os ministros Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) fariam ao Pará foi cancelada. A viagem teria como objetivo discutir com líderes locais a construção de uma ponte sobre o Rio Amazonas na cidade de Óbidos, uma hidrelétrica em Oriximiná e a extensão da BR-163 até a fronteira do Suriname - em suma, uma "militarização da Amazônia".
De acordo com a Folha de S. Paulo, a viagem teria sido cancelada a mando de Jair Bolsonaro por conta da tensão criada entre o presidente e o ministro Bebianno. Ele correria o risco de ser afastado do cargo por conta do caso das candidaturas laranjas bancadas pelo PSL. O próprio Bolsonaro teria responsabilizado Bebianno pela crise, já que ele era presidente do partido à época da eleição.
Bebianno, por sua vez, informou através de sua assessoria de imprensa que a viagem ao Pará foi suspensa em função de o presidente ter requisitado a presença de todos os ministros em Brasília no dia de sua volta à capital federal, que deve ocorrer nesta quarta.