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O governo de Jair Bolsonaro deve passar por mais uma demissão nos próximos dias. O nome da vez é Bento Albuquerque, almirante de esquadra e ministro de Minas e Energia, que levará consigo alguns outros nomes de alto escalão da mesma pasta. O candidato mais forte para substituir Albuquerque, no momento, é o do deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), ex-ministro da pasta no governo de Michel Temer.
No Congresso, senadores reclamam de falta de interlocução com o atual ministro. Diversas pautas de interesse não avançaram como deveriam, segundo eles. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também coleciona reclamações de seus colegas. Na Câmara, a relação com o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi igualmente desgastada.
Em setembro, por exemplo, o ministro não aceitou a nomeação de indicados do Congresso para postos na Eletronorte, em Furnas e em Itaipu. Dentro do próprio governo também houve conflitos, principalmente com a equipe econômica de Paulo Guedes, devido as divergências em torno da abertura do mercado de gás.
Segundo pessoas próximas ao governo, insatisfação levou o presidente a estudar uma saída honrosa para Bento. Uma das possibilidades seria oferecer a ele a vaga destinada à Marinha no STM (Superior Tribunal Militar).