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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado nesta sexta-feira (27) relator da ação movida pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) contra a medida sancionada por Jair Bolsonaro que cria a figura do juiz de garantias, tirando a responsabilidade do julgamento de juízes que acompanham processos.
O recesso do Poder Judiciário pode fazer com que o ministro Dias Toffoli se responsabilize pela decisão, já que é o responsável pelo plantão. Porém, como o assunto não é considerado urgente, a decisão deve mesmo ficar com Fux, que é alinhado a Lava Jato e ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, que criticou a sanção da medida em meio ao pacote anticrime proposto por ele.
Mimado
Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, afirmou no Twitter nesta sexta-feira (27) que o ministro Sérgio Moro é “um mimado, deslumbrado, inebriado por uma ambição política”. O comentário foi uma resposta a um tuíte de Moro criticando a lei de criação do Juiz de Garantias.
Moro fez um tuíte que criticava a determinação feita em relação às comarcas que apresentam hoje apenas um juiz. “Nas comarcas com um juiz apenas (40 por cento do total) será feito um ‘rodízio de magistrados’ para resolver a necessidade de outro juiz. Para mim é um mistério o que esse ‘rodízio significa’. Tenho dúvidas se alguém sabe a resposta”, escreveu.