“É patético. É risível. É uma piada”, diz Jane Fonda sobre acusação de Bolsonaro a DiCaprio

Em entrevista à Veja, atriz e ativista declarou que o presidente brasileiro “é um homem que permite as queimadas na Floresta Amazônica em troca de dinheiro, em nome da produção agrícola”

Foto: Divulgação
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A atriz e ativista Jane Fonda, de 81 anos, comentou as acusações que Jair Bolsonaro fez a Leonardo DiCaprio. O presidente declarou que o ator norte-americano tem responsabilidade pelas queimadas na Amazônia. Em entrevista à Veja, Jane classificou a declaração de Bolsonaro como “piada”. “É patético. É risível. É uma piada. Eu acompanho a política brasileira. Estava em Michigan durante as eleições presidenciais brasileiras, quando Bolsonaro foi eleito. Alguns brasileiros me viram e começaram a chorar ao dizer que ele havia ganhado a disputa presidencial. Eles sabiam o que significava para seu país aquela vitória e não conseguiram se conter. Eu me senti muito mal. Já passei um tempo no Brasil, amo o país, amo seu povo, e sinto muito que tenha chegado a esse ponto”, destacou. Não é sócio Fórum? Quer ganhar 3 livros? Então clica aqui. Jane Fonda vê semelhanças entre o presidente brasileiro e Donald Trump e fez outras críticas a Bolsonaro: “É um homem que permite as queimadas na Floresta Amazônica em troca de dinheiro, em nome da produção agrícola, mas sem cuidado algum. Ele não entende que está potencialmente destruindo um órgão vital do planeta, com a Amazônia em chamas, além do ridículo, reafirmo, de culpar Leonardo DiCaprio e os ambientalistas’, ressaltou. Coragem e sacrifício Jane disse, ainda, que respeita a coragem e o sacrifício dos brigadistas que foram injustamente presos, recentemente. “Calá-los é como tentar coibir a imprensa livre. Mas vocês vão superar isso. Assim como nós, americanos, conseguiremos superar esse período com Donald Trump”, ressaltou. Há muitos anos, a atriz se dedica ao ativismo. Na década de 70, participou de inúmeras manifestações contra a Guerra do Vietinã. Recentemente, passou a lutar em favor das questões ambientais, causa que a fez ser detida quatro vezes em 2019. Com informações do UOL