Escrito en
POLÍTICA
el
O choro da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) na Câmara gerou diversas reações, tanto entre parlamentares quanto nas redes sociais. Nesta terça-feira (5), Hasselmann desabafou sobre as agressões e ataques que tem sofrido nas redes, e deputados da oposição aproveitaram para lembrar que a parlamentar já teve o mesmo comportamento violento com outros políticos, em especial a ex-presidenta Dilma Rousseff.
“Faltou a Joice Hasselmann, em seu desabafo e choro na tribuna da Câmara dos Deputados, a grandeza de um pedido de desculpas aos que ela agrediu de forma tão vil como agora é agredida por seus cúmplices nos ataques de outrora. Autocrítica faz bem”, avaliou o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA). Para o congressista, Joice parece ter aprendido “porque não se deve apoiar milicianos e candidatos a ditadores”.
A deputada passou a ser chamada massivamente de “porca” e "gorda" após decidir apoiar a permanência de Delegado Waldir (PSL-GO) na liderança do PSL na Câmara. Com isso, foi destituída do cargo de líder do governo no Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro, que queria seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), no posto. Em seu discurso no Plenário, ela chamou o grupo responsável pelas ofensas de "gangue", responsável por "um massacre público" contra ela no "submundo da internet".
Aos prantos, ela também afirmou que o Brasil se tornou uma "república do Twitter" e a "república da filhocracia" e garantiu já ter acionado a Justiça contra o filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Para ela, Dudão é um dos principais responsáveis pelas ofensas que têm acompanhado seu nome da internet.
Apesar de ser dizer vítima, Joice também é conhecida por disparar críticas à esquerda brasileira nas redes sociais. Nesta quarta (6), internautas resgataram um dos tuítes de Hasselmann de junho de 2016 para criticar seu choro na Câmara. Nele, a deputada divulga um vídeo em seu canal no YouTube e coloca como chamada “Hei pessoal, a vaca da Dilma engorda. Espia Brasil”.