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Conservador, doutrinado por Olavo de Carvalho e simpatizante da Monarquia - que sustenta que o Brasil nunca mais se encontrou após o golpe militar improvisado e injustificável da Proclamação da República - Rafael Nogueira, que se define como "aspirante a filósofo" nas redes sociais vai assumir a presidência da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
O nome dele, que na verdade chama-se Rafael Alves da Silva, deve ser anunciado nos próximos dias pelo secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, diretor teatral alçado ao governo após anunciar que faliu ao demonstrar apoio a Jair Bolsonaro.
Influenciador intelectual da extrema-direita conservadora, Nogueira é um dos produtores de vídeos do canal Brasil Paralelo, onde Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) estudou História do Brasil para se preparar para a sabatina que enfrentaria no Senado antes de assumir a embaixada brasileira em Washington - o que acabou não acontecendo.
Nas redes sociais, Nogueira tem estilo próximo ao do guru, Olavo de Carvalho, divulgando fake news e instigando - muitas vezes com palavrões e tom pejorativo - os seguidores a atacarem tudo aquilo que considera como esquerda.
Na semana passada, ele registou pelo Twitter uma visita a Biblioteca Nacional de Lisboa, em Portugal.
"A Biblioteca Nacional de Lisboa é um fenômeno em qualidade de arquivo, organização, ambiente e segurança de prédio, funcionários, acervo e usuários. Gosto mais do prédio da Biblioteca lá do Rio, e tenho mais interesse em seu acervo, mas temos muito a aprender com Portugal", tuitou.