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Pela primeira vez, Jair Bolsonaro admitiu na noite desta segunda-feira (26) que quer usar o projeto de lei que institui o excludente de ilicitude em operações para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para reprimir possíveis protestos, como os que estão acontecendo no Chile contra as políticas neoliberais de Sebastián Piñera.
Bolsonaro se referiu aos atos como "vandalismo" e "terrorismo" para justificar o uso da força por militares, que sob proteção do projeto de lei não responderiam por crimes cometidos durante a repressão.
"Protesto é uma coisa, vandalismo, terrorismo é outra completamente diferente. Vai tocar fogo em ônibus, pode morrer inocente, vai incendiar bancos, vai invadir ministério, isso aí não é protesto. E se tiver GLO já sabe que se o Congresso nos der o que a gente está pedindo, esse protesto vai ser simplesmente impedido de ser feito", afirmou, ao responder se tem medo que os atos que ocorrem no Chile aconteçam também no Brasil.