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O Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro (SINDPERJ) informou que a perícia técnica oficial não foi acionada para analisar a gravação apreendida no condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) possui casa e foi citado por um porteiro no caso do assassinato de Marielle Franco.
A entidade, que é subordinada à Polícia Civil do estado carioca, conta com peritos criminais especializados em perícias de informática e de áudio e imagem. Contudo, a perícia do CD apresentado pelo síndico do condomínio foi realizada por técnicos do Ministério Púbico, ou seja, não houve sequer a apreensão dos equipamentos do sistema de portaria.
“Lamentamos que um evento de grande importância criminal para o país, que envolveu até o Presidente da República, venha a ser apresentado sem o devido processo de comprovação científica. Uma prova técnica robusta e incontestável só pode ser produzida com respeito à cadeia de custódia e com a devida Perícia Oficial da mídia original e do equipamento original no qual foi gravada”, criticou o sindicato.