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A adulação à monarquia que ascendeu com o bolsonarismo tem tirado do anonimato os herdeiros da família real brasileira, que vêm da linhagem de Dom Predro II e já "trabalham" para propagar a dinastia no País.
Trineto da princesa Isabel, Rafael Antonio Maria José Francisco Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança, de 32 anos, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo desta quinta-feira (14) que busca uma "princesa" para se casar e manter a linha sucessória da família real brasileira.
“A tradição pede que seja um casamento dinasta (entre membros de dinastias e que tenham o mesmo status)”, afirma ele, que gosta de ser chamado "simplesmente" de dom Rafael de Orleans e Bragança por deter o título de "príncipe".
Segundo o jornal, Rafael está em 4.º lugar na linha sucessória e, considerando apenas os parentes de sua geração, ele é o primeiro da fila.
Ele se tornou o primeiro em 2009, após o irmão mais velho, Pedro Luiz, morrer no acidente do voo 447 da Air France, que ia do Rio para Paris, e caiu no Oceano Atlântico.
Dos 11 tios e tias de Rafael, cinco renunciaram às suas posições na ordem sucessória a menos de 30 dias das respectivas uniões com pessoas que, embora fossem membros da aristocracia brasileira ou estrangeira, não pertenciam a famílias reais.
“As pessoas têm afinidade natural quando compartilham os mesmos valores, então o que eu espero é encontrar uma pessoa que me complete e me faça feliz”, diz Rafael, que mora em Londres em função do trabalho como engenheiro de produção da Ambev.
Da linhagem da família real que se filiou ao grupo católico ultraconservador Tradição, Família e Propriedade (TFP), Rafael elogia, da Europa, o governo Jair Bolsonaro. “Ele se cercou de uma equipe de ministros técnica e muito capacitada e que está trabalhando para fazer o País melhor”.