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Uma das alternativas que aliados de Jair Bolsonaro (PSL) têm articulado para abrigar o presidente caso ele decida sair do PSL seria criar uma legenda do zero, a partir da coleta de assinaturas. O partido seria batizado de Conservadores e aliados do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) estão, inclusive, finalizando o estatuto dessa nova legenda. Informação é de Guilherme Caetano e Daniel Gullino, do jornal O Globo.
Essa alternativa é vista como menos provável, já que levaria um tempo maior até ser viabilizada. No entanto, o projeto já tem algumas premissas estabelecidas, como os princípios de “moralidade cristã, a vida a partir da concepção, a liberdade e a propriedade privada”.
O texto defende ainda o direito à legítima defesa individual, combate à sexualização precoce de crianças e à apologia da ideologia de gênero e defesa do legado da “moralidade cristã e da civilização ocidental”. Filiados estarão proibidos de fazer alianças com partidos da “esquerda bolivariana”.
Além da criação do partido Conservadores, outra possibilidade é Bolsonaro migrar para outra legenda. A ideia seria desembarcar num partido menor para promover uma reforma interna. Siglas como o Patriota e a UDN, esta em vias de ser criada, são as opções mais prováveis no momento.
O Patriota terá uma reunião nesta quarta-feira (9) para fechar um posicionamento público em relação à possível filiação de Bolsonaro. Segundo uma fonte da legenda ouvida pela reportagem do O Globo, caso o presidente mude de fato de sigla, de 20 a 25 deputados iriam junto.