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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, afirmou nesta quinta-feira (30) que vai pedir à Justiça a proteção do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde morava o presidente Jair Bolsonaro e o ex-PM Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco. O funcionário deu um depoimento que envolve o ex-capitão no caso.
"Nós da Rede Sustentabilidade pediremos que o porteiro do condomínio onde Jair Bolsonaro morava seja incluído em algum programa de proteção. O caso Marielle precisa ser elucidado de forma minuciosa garantindo, inclusive, a proteção das testemunhas. #QuemEstavaNaCasa58", afirmou Randolfe.
Segundo reportagem do Jornal Nacional, o funcionário depôs afirmando que recebeu a autorização do ex-capitão para deixar Élcio Queiroz entrar no condomínio para visitar Ronnie Lessa no dia 14 de março de 2018, data da morte da vereadora. O porteiro disse que "Seu Jair" deixou Élcio entrar e confirmou que sabia que ele não iria para a sua casa (58), mas para a de Ronnie (36).
Logo após o JN, o presidente fez uma live revoltado, surtando e atacando a Rede Globo pela reportagem. Nesta terça, ele ainda solicitou que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, participasse da investigação e entrevistasse o funcionário. Segundo o jurista Pedro Serrano, “se Bolsonaro acionar Moro para PF ouvir porteiro estará sujeito a impeachment”.
https://twitter.com/randolfeap/status/1189550719138967552