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Durante sua visita ao Japão, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta terça-feira (22), noite de segunda (21) no Brasil, que não vai interferir na decisão do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), sobre desistir ou não do cargo como embaixador nos Estados Unidos. No entanto, para ele, abrir mão da indicação é algo mais estratégico no momento atual.
De acordo com Gustavo Uribe, da Folha de S.Paulo, Bolsonaro disse que gostaria que o filho ficasse no Brasil para ajudar a reestruturar o PSL, partido que enfrenta uma intensa guerra interna há semanas que dividiu aliados de Bolsonaro contra os que apoiam o pernambucano Luciano Bivar, presidente nacional da sigla.
“Obviamente, isso o Eduardo vai ter de decidir nos próximos dias, talvez antes de eu voltar ao Brasil”, disse. “No meu entender, [o mais estratégico] é ele ficar no Brasil, até para pacificar o partido e ver o que pode catar de caco, porque teve gente que foi para o excesso. É igual um casal, chega um ponto de um problema que não tem mais retorno por parte de alguns", continuou.
Segundo ele, caso Eduardo decida permanecer no Brasil, a ideia é nomear como embaixador o diplomata Nestor Forster, olavista que atualmente está no comando interino do cargo. "O Forster é um bom nome para ser consolidado lá", disse o presidente.