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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi convidada por um grupo de parlamentares do PT para prestar esclarecimentos à CPMI das fake news sobre sua postagem no Twitter do dia 17 de outubro na qual ela diz que "todo mundo sabe" das mílicias virtuais do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“Eles têm uma milícia virtual e todo mundo sabe disso. São pessoas interligadas em todo Brasil, algumas recebendo para isso e outras não. Muitos robôs. Já sabia e não estou nem aí para isso. Eles têm uma milícia de ataque que não se sustenta. […] Imagina se eu vou ficar abalada com 1.500 haters dessa milícia digital espalhada pelo Brasil? Isso pra mim é nada”, disse a deputada nas redes sociais.
Questionada pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, sobre a convocação para depor na CPMI, Joice disse não temer os grupos virtuais. “Não estou preocupada. Tenho coisas mais importante para resolver”, disse.
Na sexta (18), a deputada voltou a mencionar as milícias e postou que “não tenho medo da milícia, nem de robôs!”. “Eu sei quem vocês são e o que fizeram no verão passado”, disse. A mensagem exibe uma montagem com o rosto de Joice em uma nota de R$ 3, postada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em resposta à fala de Joice que disse que ele “não consegue nada sozinho”. Os dois estão em lados opostos da briga interna do PSL.
Na quinta-feira (17), Bolsonaro tirou a deputada da liderança do governo no Congresso. Joice comprou briga com o presidente na quarta (16), depois de ter assinado uma lista de apoio à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Waldir é ligado ao presidente da legenda, o deputado Luciano Bivar (PE), e tem feito críticas públicas a Bolsonaro.