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A milícia digital dos bolsonaristas se articulou nas redes sociais, nesta terça-feira (15), para defender Filipe Martins depois que o assessor de Jair Bolsonaro foi convocado para dar explicações na CPMI das Fake News do Congresso sobre mensagens espalhadas durante a campanha presidencial.
O requerimento feito pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) classifica o assessor especial para Assuntos Internacionais do Planalto como um influenciador digital e tem como principal argumento a reportagem de Felipe Moura Brasil, “Os blogueiros de crachá”, publicada pela revista Crusoé na última sexta-feira (11).
A reportagem da Crusoé revelou que Martins atuou estrategicamente junto aos membros da milícia virtual bolsonarista, em articulação realizada através de grupos no WhatsApp. Ele e os demais membros da milícia – empresários, blogueiros e funcionários públicos – atuaram em conjunto e de maneira organizada para derrubar funcionários, como foi o caso do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e apoiar aliados.
O site Terça Livre convocou os apoiadores do presidente para se mobilizarem a favor de Filipe levantando a hashtag #SomosTodosFelipeMartins. "Vamos para o pau", publicou a página em seu perfil no Twitter.
O discurso agressivo foi encampado pelo próprio Filipe, que se diz vítima de perseguição. "Quem quer que ouse expressar uma visão positiva do governo é logo bombardeado com acusações infundadas, ofensas e narrativas delirantes (milícia virtual, etc). Vamos pro pau", declarou o assessor em suas redes.