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Em reportagem publicada na Crusoe? nesta sexta-feira (11), o jornalista Felipe Moura Brasil, da Jovem Pan, relatou o esquema da milícia virtual bolsonarista que opera em cargos comissionados, como na Câmara de Deputados. Através de mensagens do WhatsApp obtidas por Felipe, o texto relata os bastidores da milícia, além dos cargos, salários e "padrinhos" dos blogueiros. Denuncia também foi compartilhada pelo porta-voz da Lava Jato, O Antagonista.
As mensagens revelam que os tais blogueiros, comandados por Allan dos Santos, também não poupam ataques a integrantes do próprio governo, como Sergio Moro e Paulo Guedes. “A direita tem que se unir agora. Senão os liberais (Guedes) e tecnocratas (Moro) além de alguns militares que são positivistas demais e nada anti globalistas vão deixar de lado a pauta conservadora", dizia uma das mensagens, atribuída a Otavio Oscar Fakhoury, “tesoureiro-geral” do PSL de São Paulo.
"Eu canso de dizer: quem ganhou a eleição não foi a pessoa do JB, nem Mourão, nem os militares. Quem ganhou a eleição foi uma onda, um movimento (como diz o Steve Bannon), um levante conservador!”, continua.
Ainda, o texto conta sobre como funciona a articulação dos ataques, a operação com dinheiro público e as estratégias para interferir nos rumos do governo.
No Twitter, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que já vinha comentando o caso, fez novo pronunciamento sobre a reportagem. "Eu venho falando sobre tem tempo. Conheço as caras. Sei quem é quem. Tem dois gabinetes da Câmara operando com milicianos Virtuais. Fora a casa de Brasília da Ql 19 mais o andar no Palácio. Em SP tem parte deles também. Vamos CPI da Fake News escrachar a cara deles", disse.