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[caption id="attachment_147379" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução/YouTube[/caption]
“Ninguém emigra porque está feliz em seu país. Emigrar é sempre o último recurso de quem vive dificuldades. Por isso, deixar o Pacto Global da Imigração - iniciativa da ONU - só porque o chanceler é contra o 'globalismo' mostra como o novo governo despreza os mais vulneráveis”.
Esta foi a reação, via Twitter, de Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, a respeito da decisão do governo de Jair Bolsonaro de se retirar do Pacto Global de Migração, da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Criado em 2017 e assinado por dois terços dos 193 países que compõem a ONU, o Pacto Global para Migração estabelece diretrizes para o acolhimento de imigrantes e prevê, por exemplo, que os países deem uma resposta coordenada ao fluxo migratório e que não associem os direitos humanos à nacionalidade. Estima-se que 258 milhões de pessoas vivam em um país diferente do seu país de nascimento – um aumento de 49% desde 2000 –, de acordo com números divulgados pelas Nações Unidas no mês passado. Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba maisNinguém emigra porque está feliz em seu país. Emigrar é sempre o último recurso de quem vive dificuldades. Por isso, deixar o Pacto Global da Imigração - iniciativa da ONU - só porque o chanceler é contra o "globalismo" mostra como o novo governo despreza os mais vulneráveis.
— Juliano Medeiros (@julianopsol50) 9 de janeiro de 2019