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[caption id="attachment_147300" align="alignnone" width="700"] O advogado Suenílson Sá e o vendedor Thiego Amorim - Foto: Reprodução/Vídeo[/caption]
Thiego Amorim, vendedor de uma loja de um shopping em Brasília, que acabou se envolvendo em uma confusão com Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, tomou a iniciativa de ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a pastora, alegando constrangimento, vias de fato e ameaça, de acordo com informações de Louise Queiroga, de O Globo.
Amorim constituiu advogado, Suenilson Sá, que afirmou que as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento podem comprovar que Damares segurou seu cliente pelo pescoço e o ameaçou.
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De acordo com o vendedor, uma assessora que estava com a ministra no shopping teria dado um tapa na sua mão, enquanto Amorim pegava o celular para começar a gravar. Sá revelou que o vídeo que viralizou não mostra todos os fatos que ocorreram na loja.
“Na filmagem só aparece uma parte do que aconteceu, não mostra a evolução dos fatos. Antes ele disse que a loja estava toda em promoção, ela chegou a experimentar uma roupa e foi no final que ele fez a pergunta sobre a cor. Ele começou a gravar porque se sentiu ameaçado. Não teria tido a atitude de filmar se ela não tivesse feito nada. O gesto de segurar em seu pescoço configura ameaça”, disse o advogado.
Sá registrou, ainda, ocorrência na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos. De acordo com o advogado, a medida foi necessária em consequência de inúmeras ameaças que o Amorim vem recebendo nas redes sociais, inclusive com injúrias raciais.
O caso
Thiego Amorim, de 34 anos, questionou a razão pela qual Damares estava vestindo uma camisa azul, durante visita da ministra na loja em que ele trabalha, e a ministra disse que estava sendo constrangida.
“Eu falei ‘vem cá, que história é essa de menino ter que usar azul e menina ter que usar rosa?’. Aí, ela se aproxima de mim, põe a mão em cima do meu pescoço, sabe? Como se fosse um ato de ‘escuta aqui’. E disse ‘eu vou acabar com a ideologia de gênero nas escolas brasileiras’”, alegou.
Amorim disse que respondeu: “Aí, eu falei que isso não existe. Ela falou: ‘eu sou professora, isso existe’. Eu falei: ‘amor, minha mãe é professora e leciona há 20 anos e nunca levou isso para a escola’. Eu perguntei a ela: ‘por que você está de azul, então?’. Foi a hora que ela saiu e falou: ‘você está me constrangendo’”, justificou.
Assistam ao vídeo de Thiego e seu advogado anunciando a representação na PGR:
https://youtu.be/n6FUZjQIIYc
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