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[caption id="attachment_147254" align="alignnone" width="582"] Foto: Reprodução/Facebook[/caption]
Autoridades bolivianas reagiram com indignação às declarações de Rodrigo Amorim (PSL), deputado estadual do Rio de Janeiro, de acordo com informações do BOL. Ele disse que “quem gosta de índio que vá para a Bolívia, que, além de ser comunista, ainda é presidida por um índio”.
Amorim, que tem como “padrinho” político Jair Bolsonaro, fez as afirmações ao se referir à Aldeia Maracanã, um terreno onde até 1977 funcionou o Museu do Índio e que abriga famílias indígenas. O deputado, o mesmo que quebrou a placar em homenagem à ex-vereadora Marielle Franco, chamou o local de “lixo urbano” e pediu uma “faxina” para “restaurar a ordem”.
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Para Amorim, o local deveria ser utilizado como estacionamento, shopping, área de lazer ou equipamento acessório ao estádio do Maracanã, que fica ao lado da Aldeia.
Revolta
“Declaração revoltante de deputado brasileiro ofende a Bolívia e não expressa a irmandade de nossos povos. Diferenças ideológicas entre governos não justificam tal afirmação. O indígena é parte essencial de nossas identidades e nossa força como nação”, escreveu Carlos Mesa, ex-presidente da Bolívia, em sua conta no Twitter.
Gisela López, ministra das Comunicações da Bolívia, também reagiu. Ela afirmou que o deputado brasileiro “despreza com ignorância supina nossos antepassados, os verdadeiros donos da Pátria Grande, com palavras que demonstram cegueira e pobreza espiritual”. Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba maisIndignante declaración de diputado brasileño ofende a Bolivia y no expresa hermandad de nuestros pueblos. Diferencias ideológicas entre gobiernos no justifican tal afirmación. Lo indígena es parte esencial de nuestras identidades y nuestra fortaleza como nación.
— Carlos D. Mesa Gisbert (@carlosdmesag) 5 de janeiro de 2019