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Em entrevista exibida pelo SBT na noite desta quinta-feira (3), Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que sabia que o assessor do filho Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Fabrício Queiroz, "fazia rolo". Em entrevista ao mesmo SBT, dias atrás, Queiroz justificou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em um ano em suas contas, detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), como resultado da compra e venda de carros.
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"Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilgal, irregular. Pode ser", disse Bolsonaro.
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Em um de seus primeiros decretos presidenciais, Bolsonaro reformulou a estrutura do Coaf e impôs censura, proibindo servidores e até o presidente do órgão de comentar processos.
Amigos de longa data, Bolsonaro disse que se manterá afastado de Queiroz até que o caso seja resolvido. "Até que ele prove o contrário, não pretendo conversar com ele. Até porque, se eu for conversar com ele, vão falar que eu estou tentando aconselha-lo de uma coisa ou de outra. Não quero contato com ele até que isso venha a ser esclarecido".
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