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Usado como justificativa para a evolução de seu patrimônio, o lado empresário de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) só surgiu bem depois que o político já atuava nos corredores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo reportagem da Folha de S.Paulo desta terça-feira (22), Flávio só entrou na sociedade de uma loja da franquia da Kopenhagen, no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, no Rio, em 7 de janeiro de 2015, quando a empresa foi aberta
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A empresa foi aberta 13 anos depois do filho de Bolsonaro se eleger deputado pela primeira vez, em 2002, quando declarou como patrimônio um Gol 1.0, no valor de R$ 25,5 mil. Na última declaração de bens, de 2018, Flávio disse ter R$ 1,74 milhão —considerando o fato de que ele diz ser dono de apenas 50% dos imóveis, já que é casado em regime de separação de bens.
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Em entrevista à TV Record no domingo (20), o filho do presidente Jair Bolsonaro afirmou que tentam de "forma baixa" insinuar que a origem de seu dinheiro tem a ver com ex-assessores de seu gabinete.
"Não tem. Explico mais uma vez. Sou empresário, o que ganho na minha empresa é muito mais do que como deputado. Não vivo só do salário de deputado", afirmou o senador eleito.
Segundo a assessoria da Kopenhagen, "o retorno do investimento aplicado ocorre de dois a três anos após o início das atividades". Ou seja, no caso de Flávio, só começaria a ocorrer em 2017 ou 2018. Pessoas familiarizadas com esse tipo de franquia que o faturamento bruto (não descontados os impostos e outras despesas) é de cerca de R$ 60 mil ao mês. A Kopenhagen não divulga faturamento de seus franqueados.
Leia a reportagem na íntegra.
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