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Reportagem de Leandro Prazeres, na edição desta sexta-feira (18) da Folha de S.Paulo, informa que Taíse de Almeida Feijó, funcionáriaa da agência de comunicação AM4 que contratou disparos em massa de mensagens de WhatApp para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) foi nomeada para um cargo comissionado no Palácio do Planalto, com salário de R$ 10,3 mil.
Taíse será assessora da Secretaria-Geral da Presidência, comandada pelo ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno. A nomeação foi feita no Diário Oficial da União na segunda-feira (14).
Taíse era a funcionária responsável pela contratação das mensagens enviadas por meio do WhatsApp pela agência AM4. De acordo com o TSE, a AM4 recebeu R$ 650 mil para atuar na campanha de Bolsonaro.
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Em nota, o órgão comandado por Bebianno respondeu que a nomeação de Taíse se deu por "critérios técnicos, após avaliação curricular e entrevista".
Em 18 de outubro, antes do segundo turno das eleições, reportagem de Patrícia Campos Mello, na Folha de S.Paulo, revelou que empresários gastaram até R$ 12 milhões para impulsionar fake news pró Bolsonaro no Whatsapp.
Um dos sócios de empresa AM4, denunciada no esquema fake news de Bolsonaro, Alexandre Martins foi candidato a deputado federal pelo PSL-RJ. Outro sócio, Marcos Aurélio Carvalho, chegou a fazer parte da equipe de transição do governo.
Leia a reportagem na íntegra.
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