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Após a repercussão negativa de sua promoção à assessor da Presidência do Banco do Brasil dias após o pai, o general Hamilton Mourão, tomar posse como vicê-presidente do país, Antônio Hamilton Rossell Mourão pensou em desistir do cargo, mas foi desencorajado pelo militar.
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“Obviamente que ele não está acostumado com isso, ficou chateado, pensou em não aceitar, em renunciar, por causa da repercussão. Eu disse pra ele: ‘Não, meu filho, isso aí é mérito seu e acabou, pô’”, disse o general em entrevista a Fábio Victor, publicada nesta quarta-feira (9), no site da revista Piauí.
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Segundo a reportagem, o vice-presidente afirmou que está descartada a renúncia do filho ao cargo, que lhe garantiu um salário de R$ 36,3 mil - três vezes maior do que recebia anteriormente. "Falei pra ele que não, negativo. ‘Isso é uma coisa que é sua, lhe pertence, e acabou'".
Com a promoção, que aconteceu cinco dias depois de Mourão assumir a vice-presidência do Brasil, Antônio Hamilton vai triplicar o salário para exercer a mesma atividade, além de dar conselhos ao presidente do banco. Caso gerou revolta entre funcionários.
“Meu filho, Antônio, ingressou por concurso no BB há 19 anos. Com excelentes serviços, conduta irrepreensível e por absoluta confiança pessoal do Presidente do Banco foi escolhido por ele para sua assessoria. Em governos anteriores, honestidade e competência não eram valorizados”, tuitou Mourão sobre o filho, que ocupava há 11 anos a assessoria da área de agronegócio, com salário de R$ 12 mil.
Leia a reportagem da Piauí na íntegra.
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