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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar Laurence Casagrande, ex-presidente da Dersa, a estatal paulista que administra rodovias estaduais.
Ao mandar soltar o ex-presidente da Dersa, Gilmar Mendes determinou as seguintes medidas cautelares: comparecimento em juízo, proibição de acesso ao prédio da Dersa e de ter contato com outros investigados e proibição de deixar o país.
Casagrande foi preso em junho de 2018 pela Justiça Federal de SP em operação da Polícia Federal que investiga fraudes nas obras do Rodoanel. Laurence Casagrande presidiu a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e, no governo Geraldo Alckmin (PSDB), foi secretário de Transportes e Logística.
Na sabatina do Jornal Nacional, em 29/08, Alckmin falou sobre o ex-secretário: "eu assumi o governo em 2011, nomeei um promotor de Justiça, aliás, mais do que promotor, um procurador de Justiça do estado, para secretário de Logística e Transporte do estado. Ele escolheu o Laurence Casagrande, que é um homem sério, correto, para presidente da Dersa - ele fez uma belíssima obra".
É o segundo envolvido em obras do Rodoanel solto por Gilmar Mendes. Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, foi solto pelo ministro do STF em julho. Souza, ex-diretor de engenharia da Dersa, é suspeito de ser um dos operadores tucanos e tinha R$ 144 milhões em seu nome em contas na Suíça.
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