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No debate entre os presidenciáveis, promovido pela Rede Record, na noite deste domingo (30), a primeira pergunta coube ao Cabo Daciolo (Patriota) que quis saber de Fernando Haddad (PT) o que ele faria pra retomar o crescimento do país. Ao mesmo tempo, Daciolo emendou na mesma pergunta o que o petista achava do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Haddad iniciou a sua resposta dizendo que, com a emenda 95, que fixou o teto de gastos por 20 anos, não há possibilidade de retomar as obras paradas no País.
"Pretendemos substituir o teto de gastos aprovado pelo Temer e pelo PSDB que garanta investimentos, uma outra fórmula fiscal. Ampliar a capacidade de investimento do Estado brasileiro”, disse.
Sobre Lula, Haddad ressaltou: “Para mim, Lula é o maior estadista da história, uma pessoa com projeção internacional, que recebe semanalmente apoio de lideranças e chefes de Estado do mundo inteiro em função de sua prisão injusta", lembrou.
Ainda sobre as obras de infraestrutura, o candidato do PT lembrou que “são obras importantes. Elas geram emprego imediatamente. A construção civil, sobretudo. Transposição do São Francisco, ferrovias, Minha Casa, Minha Vida. Gera emprego e melhora a produtividade da nossa economia. Vamos exportar mais se fizermos isso".
Ao ser questionado sobre investimentos dos governos Lula e Dilma no exterior, Haddad replicou: "Daciolo, lamento sua colocação. Você desconhece a geopolítica do continente. O Brasil é um País líder na América Latina. Estava exercendo sua liderança em países da África e Oriente Médio. Na época do Lula, a quantidade de bens e serviços exportados pelas empresas brasileiras geraram emprego no Brasil. Foram 20 milhões de empregos em 12 anos. 20 milhões de postos de trabalho em 12 anos. Investimentos maciços em educação", acrescentou.
Pessoas com deficiência e idosos
No momento seguinte, Haddad perguntou a Henrique Meirelles (MDB): "A pessoa com deficiência e o idoso estão fora dos debates. Toda família tem pessoa com deficiência ou idoso. Segundo IBGE, a cada 5 brasileiros, um tem alguma deficiência. E a população está envelhecendo sobretudo nas famílias pobres. Qual sua proposta, o que consta do seu programa?".
Meirelles respondeu que "é necessário recurso. Enquanto eu estive no BC, economia cresceu e recursos cresceram. Como presidente, o Brasil vai crescer muito e vamos ter recursos para atender o deficiente e dar um bom tratamento para todos".
Haddad lembrou que em qualquer circunstância, as pessoas com deficiência e os idosos merecem respeito. “Vou dar exemplos: todos os programas da época do presidente Lula foram alterados para atender pessoa com deficiência e idoso. Minha Casa, Minha Vida foi adaptado para idoso e pessoas com deficiência. Quando eu era ministro do Lula, 400 mil crianças com deficiência estavam fora da escola e foram trazidas para a escola".
Além disso, Haddad ainda lembrou vários projetos na sua gestão no Ministério da Educação. "Todos os programas têm que ser adaptados", disse.