Escrito en
POLÍTICA
el
O professor da Unifesp no curso de Relações Internacionais e jornalista, Antônio Roberto Espinosa, morreu na noite desta terça-feira (25), em Osasco.
Espinosa ajudou a organizar a greve da Cobrasma (a primeira do regime militar) e foi dirigente da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares).
Foi preso e brutalmente torturado em 1969, no mesmo período da presidenta deposta Dilma Rousseff. Carregava marcas permanentes da ditadura militar brasileira (ficou surdo e perdeu muitos dentes). Assistiu à tortura de sua companheira Dodora e do um amigo Chael, que veio a morrer no Dops em decorrência de um golpe de fuzil no peito.
Quando saiu da cadeia, em 1974, decidiu se dedicar ao jornalismo, ofício que exerceu por 11 anos na editora Abril e depois em seu jornal Primeira Hora.
O velório será na sala Osasco (prefeitura de Osasco) Rua Dimitri Sensaud de lavaud s/n em frente ao espaço Cultural Grande Otelo, a partir das 6h. A cremação será no cemitério crematório Bosque da Paz em Vargem Grande (Raposo Tavares, após Cotia), às 15h30