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O advogado Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz do Tribunal de Contas da União, que votou pela reprovação das contas de Dilma Rouseff, em 2015, é alvo da quarta fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada pela Polícia federal (PF), na manhã desta terça-feira (18).
O apartamento e o escritório de Tiago, são alvos de mandados de busca. O sócio dele Bruno de Carvalho Galiano é alvo de mandado de prisão temporária. A PF chegou a pedir a prisão de Tiago Cedraz, mas o STF indeferiu. Ele é investigado pelos supostos crimes de peculato e corrupção ativa.
Além de mandado de busca contra Tiago, a PF decretou também a prisão temporária de Marcelo de Lima Cavalcanti, chefe de gabinete do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP). No total, a PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e 9 de prisões temporárias em Brasília, Goiânia, Anápolis (GO), São Paulo e Londrina (PR).
O objetivo da operação é investigar desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES). A operação foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os agentes fazem buscas no apartamento e no escritório de Tiago, que já havia sido alvo da 45ª fase da Operação Lava-Jato, em agosto do ano passado. Ele foi intimado a depor e compareceu à superintendência da PF em Brasília, na ocasião. O lobista Jorge Luz contou que o advogado intermediou conversas entre a companhia Sargeant Marine e a Petrobras. Em contrapartida, teria recebido US$ 20 mil dólares em propina. Tiago nega qualquer conduta ilícita.
A ação indicava ainda que Tiago e outro advogado mantinham US$ 50 mil em comissões em contas na Suíça. O sócio dele Bruno Galeano é alvo de mandado de prisão temporária nesta terça-feira, segundo o G1.
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