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[caption id="attachment_140032" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução[/caption]
Durante ato na Vigília Lula Livre, em Curitiba, depois da leitura da carta de Lula ao povo brasileiro, o candidato à presidência pela coligação “O povo feliz de novo”, Fernando Haddad (PT), se emocionou ao discursar. “Nós recebemos uma missão do presidente: vamos ganhar esta eleição”, disse. O ato confirmou os nomes de Haddad como candidato à presidência e Manuela D'Ávila (PCdoB), como vice.
“Estou sentindo uma dor intensa. A dor de ver que o povo não vai poder votar em quem deseja. Lula transformou esse país. O brasileiro era um povo que não tinha acesso a um prato de cozinha, à universidade. Lula foi um divisor de águas na história do Brasil. Ele saiu das entranhas desse país e chegou à presidência, superando inúmeros obstáculos que boa parte da população ainda precisa ultrapassar”, afirmou Haddad.
A volta do Brasil ao mapa da fome foi um tema destacado pelo candidato. “Nunca imaginei que o país passaria de novo a integrar o mapa da fome. Não imaginei que um de nossos irmãos ou irmãs pudesse sofrer novamente com o flagelo da fome. Bastaram dois anos para que o noticiário ficasse recheado de histórias sobre aumento de mortalidade infantil, mortalidade materna e a volta da fome”, prosseguiu.
O petista fez uma reflexão: “Fico pensando por que tanta injustiça? Será que foi porque Lula estendeu a mão para todos, principalmente aos que mais precisavam? Foram 36 milhões de brasileiros que saíram da miséria nos mandatos de Lula, o que mostrou que o problema era uma questão política. Além disso, 40 milhões passaram a fazer parte da sociedade de consumo. Cresceram os empregos. Será o pecado de Lula foi ter aberto as portas das universidades para os filhos dos trabalhadores? Matar a fome de muitos? Levar água do São Francisco para quem não tinha? Será que isso é comunismo na cabeça dessa elite?”, questionou.
Haddad finalizou seu pronunciamento: “Lula fez o que essa elite não conseguiu em 500 anos de poder. Por isso, ele é nosso líder e nos inspira. Podem nos bater, a gente cai, mas levanta, para mais um dia de luta. Não vamos aceitar o Brasil do século XIX”.