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Pela primeira vez em uma eleição o 'Jornal Nacional', da Globo, não terá em sua série de entrevistas com presidenciáveis o primeiro lugar nas pesquisas de opinião. Na última segunda-feira (20), quando foi começaram oficialmente as campanhas dos partidos, o apresentador William Bonner anunciou que o telejornal não cobriria a agenda de campanha do PT, representada pelo vice da chapa, Fernando Haddad, pelo fato de o candidato, Lula, estar preso.
A série de entrevistas - cada uma terá duração de 25 minutos - começa nesta segunda-feira (27) com Ciro Gomes (PDT). Na terça-feira (28) o entrevistado será Jair Bolsonaro (PSL) e, na quarta-feira (29), Geraldo Alckmin (PSDB). Já Marina Silva (Rede) será a entrevistada de quinta-feira (30), encerrando a série. Não estão previstas entrevistas com os demais candidatos.
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A defesa do ex-presidente Lula entrou com recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir que a Rede Globo e as demais emissoras de televisão tenham isonomia na cobertura das campanhas eleitorais, dedicando a Lula o mesmo tratamento destinado aos demais candidatos à presidência. Deixar Lula de fora da cobertura de campanha e das entrevistas, de acordo com os advogados do PT, configuram privilégio aos demais candidatos, o que fere a lei eleitoral.