PGR recorre do arquivamento de inquérito que investiga Beto Mansur

Delatores da Odebrecht atribuíram ao deputado federal e ex-prefeito de Santos o recebimento de um total de R$ 550 mil para sua campanha eleitoral

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[caption id="attachment_139069" align="alignnone" width="700"] Foto: Fotos Públicas[/caption] O ex-prefeito de Santos e um dos principais homens da tropa de choque de Michel Temer no Congresso, o deputado federal Beto Mansur (MDB-SP), está novamente às voltas com a Justiça. A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, nesta sexta-feira (24), do arquivamento de inquérito que investigava Mansur no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo reportagem de Amanda Pupo e Rafael Moraes Moura, do UOL. A ação foi aberta a partir da delação da Odebrecht. A iniciativa de arquivamento foi tomada pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso, sem que houvesse pedido da PGR. O processo tramita sob sigilo no STF. A história surgiu depois que delatores da Odebrecht atribuíram ao deputado o recebimento de um total de R$ 550 mil para sua campanha eleitoral. Desse total, R$ 250 mil teriam sido repassados por meio de doação oficial realizada pela empresa Agro Energia Santa Luzia S/A, de acordo com o Ministério Público. Foi o sexto inquérito da Odebrecht arquivado sem que a PGR tenha solicitado desde o mês de junho. No total, já são sete abertos com base na delação da empreiteira.