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De nada adiantou a proibição pelo juiz de direito Carlos Cerqueira Júnior, da 6ª Vara Cível e Comercial, de realização de ato pró-Lula no Shopping Barra em Salvador, enquanto por lá estivesse acontecendo evento que contava com a presença de Sérgio Moro entre outras autoridades.
Para não levar multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da medida, resolveram mudar o local da manifestação, e foram para a porta do hotel, na noite desta quarta-feira (22), onde se hospedavam os participantes do o III Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, o que acabou por ser mais eficiente, de acordo com os manifestantes.
“A manifestação no hotel foi ótima, eles foram pegos de surpresa. Causamos o maior constrangimento a ele (Moro) e aos demais que estavam lá. Dissemos tudo que tinha pra ser dito”, revelou.
Além do juiz Sérgio Moro, estavam confirmados para participar do evento agentes da Polícia Federal e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, dentre outras personalidades são esperados no encontro.
De acordo com informações obtidas pelo jornal Bocão News, de Salvador, o magistrado proibiu “quaisquer tipos de atos de tumulto, vandalismo, violência, agressões ruidosas, lançamentos de objetos, ameaça, protesto, sedição, conturbação, desordem e repúdio violento, interdição de ruas, passagens, trânsito de veículos e tráfego de pessoas, no interior das dependências do shopping, e fora delas, por ocasião do III Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, programado para acontecer nos dias 23 e 24 dos correntes mês e ano, sob pena de desobediência à ordem judicial”.
O processo movido na Justiça pelo Condomínio Shopping Barra tem como alvo o movimento Lula Livre, que fez um “trompetaço” há poucos dias em defesa do ex-presidente dentro do centro de compras da capital.
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